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As frases "Pelo nome de Deus" e "Agora
sei o que é sentir-me como um Deus"
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foram eliminadas por alguns grupos
de censura locais e regionais.
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E em 1937, o Production Code Office
exigiu que as frases,
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entre outros aspectos,
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fossem definitivamente eliminadas
para aprovar a reedição.
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Ao longo do filme, as cenas de incrível
intensidade e de impacto dramático
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são aliviadas por cenas
relativamente suaves.
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Aqui ficamos a conhecer o pai
do Henry, o Barão Frankenstein,
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representado pelo actor britânico
Frederick Kerr,
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que trabalhara recentemente
com o Whale em A Ponte de Waterloo.
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Por acaso, o barão refere aqui "um velho
moinho arruinado" onde está o filho.
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Nos primeiros esboços, o laboratório de
Frankenstein era num moinho arruinado.
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Este foi mudado para uma torre de vigia,
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mas por alguma razão não mudaram
esta referência no argumento.
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Frederick Kerr esteve em palco
quase continuamente durante 50 anos
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tanto em Inglaterra como na América.
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Em 1930, ele iniciou
a sua carreira no cinema
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e entrou em Raffles com
o Ronald Colman, entre outros filmes.
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Whale quis o Kerr quer para A Ponte de
Waterloo quer para Frankenstein
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e disse que
"Ele é um trunfo em qualquer filme."
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Kerr morreu em 1933 aos 74 anos.
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Entra o burgomestre
desempenhado por Lionel Belmore.
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O actor britânico chegou à América em
1907 após passar pelos palcos londrinos.
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Durante muito tempo trabalhou no velho
Vitagraph Studio em Nova lorque.
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O Belmore apareceu num vasto leque
de papéis durante anos,
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em filmes como Oliver Twist
de 1922, o Sea Hawk de 1924,
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The King of Kings, O Conde de Monte
Cristo, Cleópatra, Revolta na Bounty,
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Little Lord Fauntleroy e em
As Aventuras de Robin Hood em 1938.