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e em 1929 os críticos elegeram-no um
dos dez melhores actores genuínos.
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Ele morreu em 1943, com 44 anos,
de ataque cardíaco,
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possivelmente causado
pelo esforço das noites de trabalho
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na Lockheed Aircraft Company na II
Guerra Mundial para sustentar a família,
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enquanto fazia pequenos papéis de dia
e actuava em produções teatrais locais.
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A sua certidão de óbito registou com a
profissão de "designer de instrumentos".
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Na peça,
especialmente na versão do Balderston,
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a relação entre Frankenstein e o monstro
é ditada, nas palavras de Frankenstein,
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como "Só recebe ordens, obediência
cega, sem discussão."
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Ele trata a criatura com crueldade,
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e nas adaptações do Balderston usa
bastante um chicote e um ferro em brasa.
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Sente satisfação em pôr o monstro a fazer
acrobacias como um cãozinho,
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ordenando-lhe "deita-te, volta-te",
e refere-se a ele como escravo.
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Frankenstein anuncia que a criatura "tem
de me temer. Ele tem de me obedecer."
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Esta crueldade é transferida no filme
para a personagem do Fritz,
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que provoca a criatura de Frankenstein
com um chicote e um archote,
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tornando assim o Frankenstein
mais compreensivo.
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Incidentalmente, muitos referem-se
ao monstro pelo nome de Frankenstein.
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De facto, na peça de 1927
da Peggy Webling,
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na apresentação revista de 1930
e na versão da peça do Balderston,
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o monstro é chamado Frankenstein
em atenção ao seu criador,
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em muitas ocasiões
por algumas das personagens.
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Whale afirmou, quando lhe perguntaram
por que decidiu fazer o Frankenstein:
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"Das 30 histórias à disposição
era a mais controversa,
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e dava-me a hipótese
de chapinhar no macabro."
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"Achei que seria divertido tentar tornar
uma impossibilidade física
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parecer credível."