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"O Frankenstein volta a
aproximar-se do monstro."
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"Desta vez tem na mão um fósforo aceso
frente aos olhos dele por muito tempo."
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"O monstro encolhe-se do fogo."
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"Enquanto isto,
o anão acercou-se maliciosamente."
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"Pela calada pontapeia o monstro."
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"Neste preciso momento, o último fósforo
do Frankenstein inflama-se e apaga-se."
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Obviamente que mudar dos fósforos para
o archote faziam mais sentido dramático
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e foi precursor de coisas
que se seguiram.
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O Fritz é desempenhado
pelo Dwight Frye, nascido no Kansas -
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que não era anão nem corcunda,
mas sim outra vítima da estereotipagem
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após o seu papel no Drácula de 1931
como o enlouquecido Renfield.
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Depois de Frankenstein, foi o lunático da
aldeia em The Vampire Bat, e por aí fora.
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Mas, antes de vir para Hollywood em
1930, tivera uma carreira impressionante.
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Após digressões em grupos de repertório,
vaudeville e musical,
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teve então papéis principais
numa variedade de peças da Broadway,
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e em 1929 os críticos elegeram-no um
dos dez melhores actores genuínos.
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Ele morreu em 1943, com 44 anos,
de ataque cardíaco,
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possivelmente causado
pelo esforço das noites de trabalho
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na Lockheed Aircraft Company na II
Guerra Mundial para sustentar a família,
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enquanto fazia pequenos papéis de dia
e actuava em produções teatrais locais.
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A sua certidão de óbito registou com a
profissão de "designer de instrumentos".
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Na peça,
especialmente na versão do Balderston,
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a relação entre Frankenstein e o monstro
é ditada, nas palavras de Frankenstein,
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como "Só recebe ordens, obediência
cega, sem discussão."
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Ele trata a criatura com crueldade,
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e nas adaptações do Balderston usa
bastante um chicote e um ferro em brasa.
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Sente satisfação em pôr o monstro a fazer
acrobacias como um cãozinho,
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ordenando-lhe "deita-te, volta-te",
e refere-se a ele como escravo.