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No argumento de 12 de Agosto esta cena
é tratada de modo muito diferente.
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Cito esse argumento:
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"O anão espalha-se de gatas no chão,
tacteia no bolso dele,
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tira para fora um maço sujo de cigarros,
risca um fósforo e acende um cigarro."
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"Quando o monstro vê o fogo,
solta um guincho sobrenatural."
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"A boca abre-se num esgar hediondo,
as suas mãos horríveis esbracejam,
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levanta-se da cadeira,
vai em direcção ao anão."
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"O Frankenstein e o Waldman gritam.
O monstro todavia não repara."
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"Por isso Frankenstein, agora assustado,
pega numa caixa de fósforos
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e risca um fósforo atrás de outro na cara
do monstro até ele ficar intimidado."
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"Ele roja-se no chão, a grunhir."
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"O Frankenstein volta a
aproximar-se do monstro."
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"Desta vez tem na mão um fósforo aceso
frente aos olhos dele por muito tempo."
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"O monstro encolhe-se do fogo."
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"Enquanto isto,
o anão acercou-se maliciosamente."
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"Pela calada pontapeia o monstro."
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"Neste preciso momento, o último fósforo
do Frankenstein inflama-se e apaga-se."
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Obviamente que mudar dos fósforos para
o archote faziam mais sentido dramático
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e foi precursor de coisas
que se seguiram.
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O Fritz é desempenhado
pelo Dwight Frye, nascido no Kansas -
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que não era anão nem corcunda,
mas sim outra vítima da estereotipagem
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após o seu papel no Drácula de 1931
como o enlouquecido Renfield.
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Depois de Frankenstein, foi o lunático da
aldeia em The Vampire Bat, e por aí fora.
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Mas, antes de vir para Hollywood em
1930, tivera uma carreira impressionante.
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Após digressões em grupos de repertório,
vaudeville e musical,
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teve então papéis principais
numa variedade de peças da Broadway,