Frankenstein
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:27:03
Venha sentar-se, Doutor.
:27:05
Tem de ser paciente.
:27:08
Conta com a perfeição de imediato?
:27:10
Esta sua criatura
deve ser mantida sob guarda.

:27:13
Acredite-me, ele vai
revelar-se perigoso.

:27:17
Perigoso?
:27:20
Coitado do Waldman.
:27:24
Nunca quis fazer algo
que fosse perigoso?

:27:28
Onde estaríamos se ninguém tentasse
descobrir o que está para além?

:27:32
Nunca quis olhar para além
das nuvens e das estrelas?

:27:36
Ou saber o que leva
as árvores a germinarem?

:27:39
E o que transforma
a escuridão em luz?

:27:44
Mas se falarmos assim,
as pessoas chamam-nos doidos.

:27:50
Bem, se eu conseguisse descobrir
apenas uma destas coisas -

:27:54
o que é a eternidade, por exemplo -
:27:57
não me importava
se eles pensassem que eu era doido.

:28:01
Você é jovem, meu amigo.
O seu sucesso intoxicou-o.

:28:05
Acorde e encare os factos?
:28:08
Aqui temos um diabo cujo cérebro...
:28:11
Cujo cérebro precisa
de tempo para se desenvolver.

:28:14
É um cérebro em perfeito
bom estado, Doutor.

:28:17
Devia saber.
Veio de um dos seus laboratórios.

:28:21
O cérebro que foi roubado do laboratório
era o cérebro de um criminoso.

:28:34
Ora bem. No fim,
não passa de um pedaço de tecido morto.

:28:38
Daí só pode vir mal ao mundo.
:28:40
Vai arruinar a sua saúde
se persistir com esta loucura.

:28:43
Estou espantosamente são, Doutor.
:28:46
Você criou um monstro
que o vai destruir.

:28:49
Paciência.
:28:52
Eu acredito neste monstro,
como você lhe chama.

:28:55
E se o senhor não acredita, bem,
então deixe-me em paz.

:28:58
Mas pense na Elizabeth. No seu pai.

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