:09:00
Sirva-se, Jordan.
- General Golz?
:09:04
Mas que sotaque!
Você reconhece-me no escuro.
:09:08
É a única coisa que ainda temos
em Espanha... sotaque.
:09:12
O quê, Jordan?
- Procurei-o.
:09:15
Eu vi-o.
O que é que se passou com o comboio?
:09:19
Bem.
:09:21
E... Kashkin?
- Apanhou-o.
:09:25
Ele não queria
que o apanhasse vivo.
:09:29
Então foi assim.
- Sim, homicídio.
:09:33
Ordem é ordem.
- Porém foi homocídio. - Então...
:09:37
Neste assunto só conta um,
Jordan: A próxima tarefa.
:09:41
O que vem a seguir? - Uma ponte.
- Oh, uma ponte. - Exacto.
:09:45
Fazê-la explodir não é nada, mas
encontrar o momento exacto do ataque,
:09:51
já é outra coisa,
como vocês americanos dizem. - Ataque?
:09:55
Sim. Finalmente vamos à ofensiva.
Será um belo ataque!
:10:00
Teoricamente é maravilhoso,
e se resultar...
:10:03
Não, "se" não...
Oesta vez tem de resultar e resultará.
:10:09
O que vos contei,
só o comandante sabe.
:10:13
A nossa única solução
é um ataque surpresa.
:10:18
A ponte
passa por um profundo barranco.
:10:21
Só por aqui é que o inimigo
pode conseguir reforços.
:10:25
Tanques, artilharia, tropas,
todos têm de passar por esta ponte
:10:29
Tem de desaparecer. Antes do ataque,
senão constroiem-na de novo.
:10:33
Ela tem de explodir
no momento exacto do ataque.
:10:38
A ponte não é nada. Mas suponhamos
que existam soldados na ponte,
:10:44
que vigiem ambos os lados,
o que é que faz?
:10:48
No meu país diz-se: "Não saltes duma
ponte antes de lá estares." - Bem.
:10:54
Isso é bom. Está a brincar.
Com este assunto tem de ser assim.
:10:58
Eu sou tão sério,
por isso posso mandar piadas.