Gilda
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:32:07
Ela conseguiu dizê-lo,
mas sabia que iria persegui-la.

:32:13
Alguém supersticioso como a Gilda,
em voz alta, a pedir uma desgraça.

:32:23
- Olá.
- Ainda estás vestida.

:32:24
- Olá.
- Ainda estás vestida.

:32:29
- Passa-se alguma coisa?
- Já disse, os fechos enervam-me.

:32:37
- De manhä já tens uma criada.
- Vai ser velha e feia?

:32:42
A esperteza está em rodearmo-nos
de mulheres feias e homens bonitos.

:32:50
- Já o conhecias.
- Quem?

:32:54
- O Johnny.
- O Johnny Farrel?

:32:59
- Já o conhecias.
- Näo.

:33:02
- Nunca me mintas.
- Estou a dizer a verdade.

:33:08
Näo me parece que o conheça.
:33:13
Estou a ver. És uma criança, Gilda.
Uma criança linda e gananciosa.

:33:18
Gosto de dar-te coisas bonitas.
Tens um óptimo apetite.

:33:25
- Mas näo devo cometer erros?
- Näo deves, näo.

:33:30
Se estás preocupado com o
Johnny Farrel, näo estejas. Odeio-o.

:33:36
E ele odeia-te. É óbvio.
:33:40
Mas o ódio pode ser uma boa emoçäo.
:33:44
Nunca reparaste nisso?
Há um calor nela que se sente.

:33:50
Näo o sentiste esta noite?
Eu sim.

:33:56
Aqueceu-me. O ódio é a única coisa
que alguma vez me aqueceu.


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