1:25:04
Maravilhoso.
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Pombinho, não se vê vivalma.
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Perfeito.
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- Por que não pensámos nisto antes?
- Sim.
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É encantador.
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- O que é isso?
- É uma âncora, para a pesca.
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Aqui deve haver muito peixe.
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Estou a ver um! É um monstro!
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Que tolice. Era o meu reflexo.
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Quem me dera saber nadar.
Adorava meter-me à água.
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- Adoravas?
- Estava a apetecer-me.
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- Veremos o que se pode fazer.
- Ensinas-me?
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Farei o meu melhor.
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- Um peixe. Dá-me a cana.
- Não te excites, querida.
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Foi-se. Se tivesse a cana,
tê-lo-ia apanhado.
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- O anzol precisa de ter isco.
- Põe-lhe isco.
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- Está bem. Não te...
- Shiu, shiu!
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- Depressa! É um dos grandes!
- Só um momento.
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A cana, depressa!
Vá, dá-me a cana.
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- Tens de esperar.
- Não sejas parvo.
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Por este andar, o peixe desaparece.
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Que é feito do teu bom senso?
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O que é aquilo?
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Vais fazer um isco com aquilo?
Achas que comem isto?
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- Que estás a fazer?
- A pôr uma minhoca no anzol.