1:26:01
- Adoravas?
- Estava a apetecer-me.
1:26:04
- Veremos o que se pode fazer.
- Ensinas-me?
1:26:07
Farei o meu melhor.
1:26:12
- Um peixe. Dá-me a cana.
- Não te excites, querida.
1:26:17
Foi-se. Se tivesse a cana,
tê-lo-ia apanhado.
1:26:20
- O anzol precisa de ter isco.
- Põe-lhe isco.
1:26:23
- Está bem. Não te...
- Shiu, shiu!
1:26:27
- Depressa! É um dos grandes!
- Só um momento.
1:26:32
A cana, depressa!
Vá, dá-me a cana.
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- Tens de esperar.
- Não sejas parvo.
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Por este andar, o peixe desaparece.
1:26:41
Que é feito do teu bom senso?
1:26:46
O que é aquilo?
1:26:47
Vais fazer um isco com aquilo?
Achas que comem isto?
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- Que estás a fazer?
- A pôr uma minhoca no anzol.
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- Uma minhoca?
- Com certeza.
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Que nojo! Não vou comer um peixe
que andou a comer minhocas.
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Muito bem. Pescamos sem minhoca.
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Óptimo.
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- Estás zangado, pombinho?
- Eu? Não.
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Não fiques zangado
por estares errado.
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Nâo se pode ter sempre razão.
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Vejo cardumes inteiros!
Estão a cheirar o anzol.
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- Sabes... Passa-se alguma coisa?
- Diz?
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São fantásticos.
Há milhões de peixes ali.
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Sabes...
Tem cuidado, ainda cais.