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Olha-me para estes peixes.
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Lá está um inteligente.
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Não, ele não...
O que vais fazer com isso?
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- Laçá-lo.
- Não sejas tonto.
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Não se pode laçar um peixe.
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Pode, sim. Basta colocar
a corda no pescoço,
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assim,
e depois apertar assim.
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- O que é aquilo?
- Um cantor tirolês.
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- Isso estraga tudo.
- Estraga, pois.
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É pena não estarmos sozinhos.
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Sem dúvida que é.
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- Depois dos planos que fizemos.
- Sim.
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Está a observar-nos
pelos binóculos.
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É melhor tirarmos isto.
Vai pensar que me estás a matar.
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São imensos.
Vão fazer um piquenique.
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Desisto. Vou voltar para o navio.
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- Acabámos de chegar.
- Não posso evitar.
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- Pombinho...
- Que estás a fazer?
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Apanhei um... É uma bele...
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Não sejas parva! Larga o peixe!
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- Não empurres!
- Quem está a empurrar-te?
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- Não sejas idiota.
- Socorro!
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- Senta-te!
- Não consigo.
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- Pára quieta!
- Estou a tentar.
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Pombinho. Acudam! Acudam!
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Idiota! Não sabes que não
deves pôr-te de pé num barco?
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Que foi que te deu?
Estás muito estranho.
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O meu chapéu?
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- Mme. Marie Grosnay?
- Ai que maçada. Obrigada.