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pela experiência,
pela emoção, pelo perigo.
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Seria mais difícil fazê-lo agora,
não acha?
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- Arranjarias maneira.
- Qual?
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Imagine que era eu.
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Como se livrava do David?
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- Tens mais jeito para isto que eu.
- O que faria, no meu lugar?
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Se me quisesse livrar do David,
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convidava-o para um copo,
no clube ou num bar tranquilo.
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Melhor ainda, convidava-o a vir aqui.
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- Ninguém nos veria juntos.
- Muito bem. Sem testemunhas?
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E depois?
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Bom...
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Bom, deixa-me ver.
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O David chegava.
Eu ia devagar até ao hall recebê-lo.
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Diria como ele estava
de bom parecer, etc...
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Pegava no chapéu dele.
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Depois, trazia-o para aqui,
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começava a conversar,
para o pôr â vontade.
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Possivelmente
oferecia-lhe uma bebida.
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- Depois ele sentava-se.
- Sim?
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Tentaria tornar tudo
muito agradavel.
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O Phillip tocaria piano.
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Se bem me lembro,
o David era muito forte.
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Por isso, tinha de o pôr inconsciente.
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La por detras da cadeira
e batia-lhe com força na cabeça.
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O corpo cairia no chão para a frente.
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E depois, onde o poria?
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Bem...
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Deixa ver.