1:13:01
	Tu fizeste-me engolir
as minhas proprias palavras.
1:13:04
	E tinhas razão. Um homem
deve ser leal âs suas palavras.
1:13:09
	Mas tu deste âs minhas palavras
um significado que eu nunca sonhara.
1:13:14
	Transformaste-as
numa desculpa fria para o teu crime!
1:13:21
	Elas nunca quiseram dizer isso.
1:13:24
	E não as vais transformar nisso.
1:13:26
	Deve ter havido algo dentro de ti
desde o início
1:13:30
	que te deixou fazer isso.
1:13:33
	Mas sempre houve algo dentro de mim
que nunca mo deixaria fazer.
1:13:38
	- E nunca seria cúmplice disso.
- Que quer dizer?
1:13:41
	Fizeste-me ter vergonha
de todos os meus conceitos
1:13:45
	de seres superiores e inferiores.
1:13:48
	Mas agradeço-te por essa vergonha,
1:13:51
	porque fiquei a saber que somos
seres humanos separados,
1:13:56
	com o direito de viver,
trabalhar e pensar como indivíduos,
1:14:00
	mas com um dever
para com a sociedade em que vivemos.
1:14:05
	Com que direito
te atreves a dizer
1:14:07
	que pertences a esses poucos
seres superiores?
1:14:11
	Que direito tinhas de considerar
1:14:14
	aquele rapaz inferior
e, logo, passível de ser morto?
1:14:19
	Pensaste que eras Deus, Brandon?
1:14:22
	Foi isso que pensaste
quando o sufocaste?
1:14:26
	E quando serviste comida
em cima do seu túmulo?
1:14:29
	Não sei o que pensaste,
mas sei o que fizeste.
1:14:33
	Mataste!
Estrangulaste um ser humano...
1:14:37
	que sabia viver e amar
como tu nunca soubeste.
1:14:41
	- Nem voltaras a saber.
- Que vai fazer?
1:14:43
	Interessa o que fara a sociedade.
Não sei o que sera, mas imagino.
1:14:48
	E posso ajuda-la!
Vão morrer, Brandon! Os dois!
1:14:52
	Vão ambos morrer!