Strangers on a Train
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:52:04
Senador...
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...-se imagina poder cheirar
uma flor no planeta Marte?

:52:10
Me gostaria almoçar com Vd...
:52:13
...e contar-lhe mais.
:52:15
- Até depois.
- Adeus.

:52:21
Não lhe convidei. -Quem é?
:52:24
Um amigo dos Darvilles.
:52:27
E de personalidade inusual.
:52:32
- Desculpe, -é Vd. o juiz Dolan?
- Isso é.

:52:35
Encantado, senhor.
Chamo-me Bruno Antony.

:52:38
-Que está fazendo aqui?
:52:40
Não o sei.
:52:44
Depois de condenar
a um homem a morte...

:52:47
...-não se lhe faz difícil
cear justo depois?

:52:54
Ao assassino detento julga-se.
Se é culpado, o condenamos.

:52:58
Se se lhe condena à morte,
se executa.

:53:02
- Bastante impessoal, -não?
- Assim é.

:53:05
Além disso, não passa todos os dias.
:53:07
-Não se apanham a todos
os assassinos?

:53:10
Sr. Antony, parece muito interessado
nos assassinatos.

:53:14
Não mais do que outros.
:53:15
- Não mais do que você, por exemplo.
- -Eu?

:53:18
A mim não me interessa.
:53:20
Bom. A todo o mundo
lhe interessa.

:53:24
Todos têm a alguém do que se
querem desfazer.

:53:27
Senhora, -alguma vez
não quis...

:53:30
...liquidar-se a alguém?
:53:33
-A seu marido, por exemplo?
:53:35
-Santo céu, não!
:53:37
-Está segura?
:53:39
-Nunca teve um momento
em que lhe fez enfadar?

:53:44
-Não o pensou?
:53:47
-Vê? Tenho razão.
:53:51
Bom.
:53:53
Vai cometer um assassinato.
:53:56
-Como fazê-lo?
Isso é o fascinante.

:53:59
-Como...?
Não recordo seu nome.


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