:10:02
Digo-lhe que é tão fácil se apaixonar
por um rico como por um pobre.
:10:08
Se são altos, morenos e bem-parecidos,
ela esquece as estatísticas vitais.
:10:14
E por isso que sou amiga dela.
Ela precisa de mim para a educar.
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Sim, mas muito poucas raparigas têm
a tua admirável vontade de aprender.
:10:23
-Creio que é verdade.
-Guarda isto num lugar seguro.
:10:27
-Que é?
-Uma carta de crédito.
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Que querido!
Escreveste-me antes sequer de partir.
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-Uma carta de crédito é como dinheiro.
-Dinheiro?
:10:38
-Basta levá-la a um banco de Paris.
-Que maravilha!
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Escreve-me todos os dias.
Sentir-me-ei tão só.
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Comprei-te uma prenda de despedida.
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Paizinho! Paizinho!
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Não há ninguém como tu
no mundo inteiro!
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Desculpe, enganei-me no quarto.
:11:03
-Quem é aquele?
-Um estranho. Enganou-se de quarto.
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Bem-parecido.
Oxalá não tenha vindo só despedir-se.
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Que belo quarto temos nós aqui.
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Entrem, rapazes.
E a equipa de corrida de estafetas.
:11:15
-Olá.
-Como vão?
:11:17
Estamos a fazer uma festa de boa
viagem. Ponham o fonógrafo ali.
:11:21
Entrem todos. Faz de conta que estão
em casa. Vou buscar os copos.
:11:28
Quem tem o champanhe?
:11:32
Espero que guarde
esses atletas para si.
:11:35
Que coincidência!
Era essa a minha intencão.
:11:40
Abram alas!
Quem precisa de um copo?
:11:44
-Quero falar contigo.
-Claro.
:11:48
Quero dizer-te...
:11:52
Quero lembrar-te de algo muito...
:11:56
Pára com isso, por favor.
Estás a distrair-me.