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Sím, nadamos e tudo isso.
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- Que posso eu dizer, querida?
- Nada.
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Nada e, especialmente,
não digas "querida".
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- Queres dizer que te vais casar?
- E porque não?
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- Não te arrependes da noite de ontem?
- Porque devía arrepender-me?
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É assim mesmo! Mais nada.
És admiravel.
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Não, não me percebeste, Mike.
Estou a perguntar-te...
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...porque é que devia arrepender-me.
Não. Não respondas.
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- Diz-me só que horas são.
- Creio que perdí o meu relógio.
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Nem sabes quão profundamente
lamento ouvir-te dizer isso.
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Ah, está aí afinal. Mereces um prémio.
Onde é que o achaste?
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Digamos que... tropecei nele.
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Ei, Mike.
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- Como estás nesta festiva manhã?
- Isso é para mim?
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- É para a Tracy. Queres um copo?
- Até vendia a minha avó por uma bebida.
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No bar, o tio Willie está a fazer
curas com umas águas milagrosas.
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- Pede-lhe uma.
- Posso pedir duas?
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- Bebe até ficares sem avós nenhumas.
- Isso vai levar muito tempo...
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- Receita do médico.
- O que é?
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Apenas sumo de algumas flores frescas.
Arranca espinhas atravessadas.
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- Não digas isso.
- Porquê?
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Nada pode.
Nada poderá.
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- Fiz-te uma coisa terrível.
- Duvido. Duvido mesmo muito.
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Fui sempre muito dura para com
as falhas das outras pessoas.
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- Que hei-de fazer?
- Bom, mas porquê a mim?
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Estou fora disto. Não me estarás a
confundir com um tal George Kittredge?
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Ah, o George!!! Tenho que dizer-lhe!
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- Ele já sabe. Ele esteve aquí.
- Droga. Porque não vendeste bilhetes?
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É melhor acabares a tua bebida.
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E o que é que o George disse?