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- É para a Tracy. Queres um copo?
- Até vendia a minha avó por uma bebida.
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No bar, o tio Willie está a fazer
curas com umas águas milagrosas.
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- Pede-lhe uma.
- Posso pedir duas?
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- Bebe até ficares sem avós nenhumas.
- Isso vai levar muito tempo...
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- Receita do médico.
- O que é?
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Apenas sumo de algumas flores frescas.
Arranca espinhas atravessadas.
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- Não digas isso.
- Porquê?
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Nada pode.
Nada poderá.
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- Fiz-te uma coisa terrível.
- Duvido. Duvido mesmo muito.
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Fui sempre muito dura para com
as falhas das outras pessoas.
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- Que hei-de fazer?
- Bom, mas porquê a mim?
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Estou fora disto. Não me estarás a
confundir com um tal George Kittredge?
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Ah, o George!!! Tenho que dizer-lhe!
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- Ele já sabe. Ele esteve aquí.
- Droga. Porque não vendeste bilhetes?
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É melhor acabares a tua bebida.
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E o que é que o George disse?
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Bem, ficou um tanto perturbado
mas estou certo de que já se recompôs...
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Sou uma mulher confusa e desastrosa!
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Oh, Vá lá! Isso nem sequer dá
para uma boa conversa.
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Gostaste do meu presente? Os meus presentes,
não costumam passar inadvertidos.
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Foi muito belo, encantador...
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Era um grande barco, o 'Verdadeiro Amor'.
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Era e é.
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- Era perfeito: uma 'bomba'..
- Mas eu não era, pois não?
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Tu eras boa a encerar.
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Lembro-me de ti na coberta,
ajoelhada, com a cera na mão.
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Punha-o a brilhar.
Onde está ele agora?
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Na marinha. Vou vendê-lo àquele
tipo o Rufe Watries, de Oyster Bay.
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- Só pelo dinheiro?
- E porque não?
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- A esse barril de rum?
- Depois desenho outro...
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Talvez lhe chame "Verdadero Amor II".
Que é que achas?
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Acho que lhe podes chamar:
"A Virtude Fácil" .