1:45:03
Gostaria que um dos
dois abrisse aporta.
1:45:14
-Já vai, já vai.
-Você é Chavasse, o detetive?
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-Desculpe aparecer sem avisar.
-É uma honra.
1:45:25
-Entre, Sr. Flannagan.
-Você me conhece?
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Se o conheço? Um estudante de arte
conhece Picasso? Por aqui.
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Tenho um problema.
Quero que investigue alguém.
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-Veio ao lugar certo.
-Umamoça, quase uma garota.
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-Ela estáme deixando louco!
-O deixando louco?É engraçado.
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-O quê?
-Geralmente é o contrário.
1:45:55
-Por f avor, tive umanoite difícil.
-Quer uma aspirina?
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Não, obrigado. Quero que asiga
discretamente, é bom nisso?
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-Não quero que elasaiba.
-Jánotou que estavasendoseguido?
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-Eu? Sendoseguido?
-Entãosou ótimo. Meu preço...
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-Nãose preocupe.
-Não estou preocupado.
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De um homem de negócios pra outro,
do jeito que o franco está...
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subindo e descendo,
prefiro receber em dólares.
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Como queira.
Querosaber tudosobre ela.
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Deixe comigo.
Conte-me tudo quesabesobre ela.
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-Sósei que nãose chamaAdolph!
-"Nãose chamaAdolph."
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Isso járeduz as possibilidades.
Onde a conheceu?
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-Naminhasuíte no Ritz.
-Osenhor a convidou?
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-Ela apareceu nasuaporta?
-Não, naminhasacada.
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-Não acha estranho?
-É uma garotamuito estranha.
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-Poderia descrevê-la?
-Bem, ela é meio...
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Não precisa dizer mais nada.
Conheço o tipo. Voluptuosa...
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...com alguns quilinhos amais.
-Não, essa é magrinha.
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É bem novinha.
Não é o meu tipo.
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-Deve ter algum atrativo.
-Um grande talento prame irritar.