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-Tenho. Quanto a outros homens...
-Quantos?
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Só um, monsieur, osenhor.
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-Eu?
-Isso mesmo.
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Sei tudosobre ela desde
o dia em que nasceu.
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-Nunca esteve apaixonada antes.
-Por f avor.
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Não é umamulher vivida.
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Que mentirosa!
Me f azendo de bobo.
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Estava quase aponto
de ir embora de Paris.
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-Talvez fosse umaboaidéia.
-Jogador de hóquei canadense...
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guia alpino, covinhas!
Que imaginação!
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-Sim, ela tem muitaimaginação.
-Por que acha que ela fez isso?
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Por quê? Acho que queria estar
no mesmo nível que osenhor.
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Mas isso é impossível,
é claro.
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Acho que não irei àRiviera
esse verão, ficarei por aqui.
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Ela é muito divertida.
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Jáse divertiu,
parta antes queseja tarde.
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-Tarde pra quê?
-Sempre que elasse apaixonam...
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o senhor foge. E ela está muito
apaixonada. É melhor fugir.
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-É um pouco diferente dessa vez.
-Como? Em vez de 2...
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...durará4 ou6semanas.
-Isso não é dasua conta.
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Entre!
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Ela chegarálogo.
Precisase decidir.
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Pedi informações,
não conselhos!
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Quanto lhe devo?
US$1OO é o bastante?
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-Que tal US$2OO?
-Não vou cobrar.
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-Por que não?
-Porque ela é minha filha.
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Dê-lhe uma chance, monsieur.
É indefesa. Um peixe pequeno.
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Jogue-a de voltana água.