Sjunde inseglet, Det
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:19:06
É assim tão complicado imaginar Deus
com os sentidos de uma pessoa?

:19:11
Porque é que Ele tem de se esconder numa névoa
de promessas vagas...

:19:14
... e milagres invisíveis?
:19:17
Como podemos acreditar nos que acreditam
quando não acreditamos em nós mesmos?

:19:21
O que será de nós
que queremos acreditar, mas não podemos?

:19:25
E quanto àqueles
que não podem nem vão acreditar?

:19:29
Porque não posso matar Deus dentro de mim?
:19:31
Porque é que Ele vai vivendo
numa maneira dolorosa e humilhante?

:19:35
Eu quero arrancá-lo do meu coração...
:19:39
... mas Ele continua uma realidade ridícula...
:19:42
... da qual não me posso livrar.
:19:45
- Estás-me a ouvir?
- Eu oiço-te.

:19:49
Eu quero conhecimento. Não fé.
Não suposição. Mas conhecimento.

:19:55
Eu quero que Deus estenda a Sua mão...
:19:58
... mostre a Sua cara, fale comigo.
:20:01
Mas Ele é silêncio.
:20:03
Eu choro para Ele no escuro,
mas parece não estar ninguém lá.

:20:09
Talvez não esteja ninguém lá.
:20:11
Então a vida é um terror sem sentido.
:20:14
Nenhum homem pode viver com a Morte
e saber que tudo é nada.

:20:19
A maior parte das pessoas nem
pensa na Morte nem em nada.

:20:22
Até a sua vida estar por um fio
e virem a Escuridão.

:20:25
Ah, esse dia.
:20:29
Eu percebo.
:20:32
Devemos tornar o nosso medo num ídolo...
:20:35
... e chamá-lo de Deus.
:20:39
Tu estás preocupado.
:20:42
A Morte visitou-me hoje de manhã.
:20:44
Estamos a jogar xadrez.
:20:47
Esta pausa permite-me
fazer uma tarefa vital.

:20:51
Que tarefa?
:20:54
A minha vida inteira tem sido
uma busca sem significado.


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