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- Segura?
- O Abutre Sedento em pessoa.
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- Comprou alguma coisa?
- Disse que nos veríamos em breve.
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Bem, o Lopez que trate dele.
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Pode bem passar sem si,
como os meus pacientes passam sem mim.
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As pessoas podem adoecer,
mas não têm de comprar aspiradores.
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Mas você cobra mais.
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E fico com 20%. Não se pode poupar muito.
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- Não estamos em época de poupança.
- Tenho de o fazer, pela Milly.
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- A mãe dela não pode ajudar?
- Não sei onde está.
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Dê-me outro daiquiri. Não trouxe dinheiro.
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Um daiquiri.
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- Podia fazer-lhe um pequeno empréstimo.
- Não é isso.
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Não quero que a Milly cresça
num ambiente destes.
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Guerra civil, homens como o Segura.
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Quero que ela tenha
uma vida completamente diferente.
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Uma escola privada na Suíça,
uma casa em Kensington...
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e um marido anglo-saxão com 2.000 libras
por ano e sem outra mulher.
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A minha preocupação é a longo prazo.
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Não vale a pena chamar-lhe preocupação.
Vivemos numa era atómica.
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É só carregar num botão. Bang!
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Milly.
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Foi outra vez às compras.
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As raparigas nos trópicos são precoces,
mesmo numa escola de freiras.
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Ensinam-lhe coisas que não compreendo.
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Até lhe deram um sotaque americano.
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Ás vezes, quando estou com ela,
sinto-me um estrangeiro.
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Nunca se preocupa com nada?
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- Estou interessado na vida.
- Eu também.
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Está interessado numa pessoa, não na vida.
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Mas as pessoas morrem ou partem.
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Interessam-me os seres científicos vivos.
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Tenho uma experiência relacionada
com a cor azul do queijo,
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que pode ser importante
e que nunca morrerá.
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Lembra-se de quando ela deitou fogo
ao Thomas Earl Parkman Jr...
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e tiveram de o meter na fonte para o apagar?
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Tinha apenas 13 anos.
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Cresceu tão rapidamente.
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Por vezes, queria que ela deitasse
novamente fogo a alguém.
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E deitará.
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Não estou a falar disso.