Our Man in Havana
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1:02:02
Eles deram-me cópias dos seus telegramas.
1:02:05
- Foi muito imprudente, Sr. Wormold.
- Não havia nada importante nos telegramas.

1:02:09
Eu achava o mesmo.
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Senão, não teria concordado em colaborar
com eles.

1:02:14
- Quem são eles?
- Não se apresentam.

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As pessoas que me destruíram o laboratório
e me roubaram os documentos.

1:02:24
Se me tivessem denunciado à polícia,
podia ter sido deportado.

1:02:29
Como podia eu saber
que o que lhes descodifiquei era verdade?

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Aconselhou-me a inventar e eu inventei.
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No que depende de mim,
o Montez era uma invenção.

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Então, inventou-o demasiado bem.
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Para mim, era tão real
como uma personagem de um romance.

1:02:45
O seu nome era real e a profissão também.
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Negou que trabalhava para si.
1:02:51
Ofereceram-lhe muito dinheiro
para trabalhar para eles.

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Eles também queriam fotografias
das construções nas montanhas.

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- Não há construções nenhumas.
- Pensava que não.

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Mas os Serviços Secretos
não se deixariam enganar tão facilmente.

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Nem as outras pessoas aqui.
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Porque não se ficou pela invenção?
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Nem sei...
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por que escolhi o nome Montez.
1:03:21
Ter-lhe-ia emprestado dinheiro.
Ofereci-me para o fazer.

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- Precisava de mais do que isso.
- Não é preciso arte para matar um homem.

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Mas, para se salvar um,
são precisos seis anos de formação...

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e nunca se pode ter a certeza.
1:03:34
Não há um único paciente
que eu tenha a certeza de ter salvo.

1:03:38
Mas o homem que matei, conheço-o.
1:03:42
Porquê vestir-se de soldado?
1:03:45
Não estava vestido assim
quando matei um homem.

1:03:49
Estava vestido de médico,
a ler Charles Lamb.

1:03:56
Sr. Wormold,
quero apenas que seja identificado.


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