Our Man in Havana
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1:04:00
Olá, Teresa.
1:04:05
É ele, reconheço-o perfeitamente.
Uma cena degradante.

1:04:09
Não havia necessidade de mandar
os seus homens buscar-nos.

1:04:12
Sr. Wormold,
está a representar o papel errado.

1:04:15
Eu é que sou a parte ofendida.
1:04:18
Ontem, deu-me a sua palavra de honra
em como não conhecia o Cap. Montez.

1:04:22
E repito-o. Nunca o vi na vida.
1:04:25
É mentira. Bebeu comigo e com o Montez
na esplanada do clube de campo.

1:04:29
Impôs-nos a sua presença.
1:04:31
Queria falar comigo em privado
e seguiu-me até à casa de banho.

1:04:35
O piloto ficou sentado
na mesa da esplanada.

1:04:37
É tudo.
1:04:38
Se se mantiver dentro de casa,
estará a salvo. Leve-a consigo.

1:04:41
O clube de campo?
1:04:44
Havia um homem de uniforme.
1:04:48
Como fez o engenheiro falar?
Esmagou-lhe os polegares?

1:04:51
O engenheiro não faz parte do grupo
que se pode torturar.

1:04:54
Há distinção de classes na tortura?
1:04:57
Há pessoas que esperam ser torturadas,
outras sentem-se injuriadas.

1:05:01
Só se tortura por acordo mútuo.
1:05:04
- Quem concorda?
- Os pobres, normalmente.

1:05:08
No vosso estado de bem-estar,
têm segurança social,

1:05:12
por isso não têm pobres.
1:05:14
Logo, não é possível torturar-vos.
1:05:17
- É possível que lhe tenha dito algo.
- O que disse, Sr. Wormold?

1:05:23
Disse que talvez tenha falado com ele.
1:05:26
O que é que isso prova?
1:05:28
Não tenho de provar coisa alguma,
Sr. Wormold.

1:05:31
A minha função é saber o que se passa
em Havana.

1:05:36
Isto é uma ordem de deportação.
Os nomes ainda não estão preenchidos.

1:05:43
Porque não tem provas.
1:05:45
Porque Havana ficaria mais pobre
sem a sua filha.

1:05:48
Se fizer algo para o proteger,
tem de me fazer algo em troca.

1:05:53
- O quê?
- Tem de ser meu agente.

1:05:57
- Você está louco!
- Não me interessam os seus empregadores.


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