:45:02
Digo-lhe a primeira coisa que me
vem à cabeça, à minha cabeça louca.
:45:06
Està bem.
:45:10
Aquela sombra na parede.
Que lhe parece?
:45:15
Uma sombra na parede.
:45:17
Pensei que era um jogo.
:45:19
Està bem.
:45:21
Vejo florestas.
:45:24
Árvores, uma rapariga.
:45:27
E aquelas àrvores säo
os grandes carvalhos...
:45:31
...e aquela figura atormentada
é a rapariga, Catherine, a perder a...
:45:35
...honra.
:45:38
Estou a tentar fazer
com que tenha pena dela.
:45:40
-Espero conseguir.
-Tenho pena.
:45:45
Acredito que sim.
:45:50
Fale-me do seu primo Sebastian.
:45:54
Ele gostava de mim,
portanto eu amava-o.
:45:58
Como? Como é que o amava?
:46:02
Da única maneira
que ele aceitava.
:46:08
-Tentei salvà-lo, Doutor.
-Salvà-lo de quê?
:46:13
De completar a imagem
que tinha de si próprio...
:46:18
...como um sacrifício
a um terrível...
:46:23
-Deus?
-Sim.
:46:25
Sebastian, que era calmo,
bondoso...
:46:29
...via algo violento,
maldoso, no Universo.
:46:33
Algo...
:46:35
-Algo terrível nele próprio.
-Que era? Sabe dizer-me?
:46:40
-Um dia, em Cabeza de Lobo...
-Onde?
:46:46
Foi là que estivemos,
no Veräo passado. Foi là que...
:46:50
Que Sebastian morreu?
:46:53
Sim.
:46:55
Como morreu ele?
:46:58
Dizem que foi de ataque cardíaco,
mas näo me lembro. A sério.