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quando o vento enfraquece
e a espuma do mar adormece...
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e o crepúsculo toca
a terra errante...
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regresso ao lar.
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Onde aprendeste tu esse poema?
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Foi o meu pai que mo ensinou.
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Eu enganei-me a teu respeito, poeta.
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Não vais aprender a matar.
Vais ensinar-nos poemas.
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Vim para lutar.
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Qualquer pessoa aprende a lutar.
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Eu vim para lutar!
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- Como te chamas?
- Antoninus.
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Há horas para matar e
horas para recitar.
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Agora, ensinas-nos a recitar.
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Recita, Antoninus.
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Quando o sol resplandecente
desce no céu a ocidente--
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Gostas dele, não gostas?
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Quem quer saber de lutar?
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Até um animal aprende a lutar.
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Mas para recitar belos poemas...
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e fazer as pessoas acreditarem neles--
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O que achas?
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Eu sou livre.
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E que sei eu?
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Nem sequer
sei ler.
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Sabes coisas
que não se podem ensinar.