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Dorme, querida.
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Ainda não tens dores?
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Mas é uma criança irrequieta.
Está sempre aos murros.
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Quer ver a mãe.
E não tem razão?
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Sentes?
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Não, não sinto.
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Oxalá ele espere
até chegarmos a Roma.
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Roma!
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Ainda não nos venceram.
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Não.
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Mas por muitas vezes
que os derrotemos...
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parecem ter sempre
mais um exército para nos atacar.
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E mais outro.
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Varinia, parece
que começámos uma coisa...
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que nunca mais tem fim!
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Se acabasse amanhã,
teria valido a pena.
:41:33
Varinia, não me enfraqueças.
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És forte demais
para fraquejares.
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Amo-te mais do que a vida.
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Mas ás vezes, mesmo contigo aqui
a dormir ao meu lado...
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Sinto-me tão só.
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Imagino um deus para os escravos...