Lawrence of Arabia
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:39:00
Estás melhor?
:39:02
Muito melhor.
Tinhas razão.

:39:05
Descansa.
Nunca mais aprendes?

:39:08
Sim, agora aprendi.
:39:15
Vou embora, Ali.
:39:18
-Porquê?
-Porquê?

:39:21
Meu Deus!
:39:23
Porquê?
:39:25
Julgo que as minhas forças
chegaram ao fim.

:39:27
E ao fim da revolta árabe?
:39:29
Eu não sou a revolta árabe, Ali.
Nem sou árabe, sequer.

:39:33
Disseste que um homem
podia ser o que quisesse!

:39:36
Lamento.
Julguei que fosse verdade.

:39:39
Provaste ser verdade.
:39:41
Olha, Ali! Olha!
:39:43
Sou eu! De que cor é?
Sou eu!

:39:48
E não posso fazer nada
quanto a isso.

:39:50
Disseste que um homem
pode fazer o que quiser.

:39:54
E pode...
:39:56
...mas não pode querer
o que quer.

:40:00
Isto é o que determina
o que ele quer.

:40:05
É bom que saibas. Ter-lhes-ia
dito o que quer que fosse.

:40:09
Ter-lhes-ia confessado
quem sou e onde vocês estavam.

:40:13
-Queria dizer-lhes.
-Qualquer um o teria feito.

:40:16
Sim, eu sou qualquer um.
:40:21
E vou procurar o Allenby
e pedir-lhe uma missão...

:40:25
...que qualquer um possa cumprir.
:40:27
O Allenby está em Jerusalém.
:40:29
-Farei várias paragens.
-Tu?

:40:33
Sim, sem me cansar.
:40:38
Escuta, Ali,
acho que posso ter uma vida...

:40:43
...normal e...
:40:45
...prazenteira.
:40:50
Posso levar isto?
:40:52
Não está limpo.
:40:54
Pois não, mas está quente.
:40:57
E estes...
:40:59
...que trouxeste contigo,
já não queres saber deles?


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