:20:06
Vamos lá, Charlie. Pronto. Endireita.
:20:12
Já está?
Mete o pino. Isso mesmo.
:20:17
- Vais ficar por cá?
- Estás a gozar?
:20:20
Piro-me deste buraco cheio de
serradura quando a moto estiver boa.
:20:24
Isto é para quem
não tem mais que fazer.
:20:27
Gosto de lençóis lavados,
luzes cintilantes e massa no bolso.
:20:31
Então pira-te depressa.
:20:33
- A serradura entra nas veias.
- A mim não entra.
:20:37
Ainda não acabaram? Eu trato disso.
:20:40
Vai ajudar a Estelle nas mãos,
depois vem cá ter.
:20:43
- O que são as mãos?
- A tenda da cartomante.
:20:47
Uma coisa que eu gosto em si, Joe,
tem muito bons modos.
:20:51
- Cody, vamos montar este.
- Vamos embora.
:21:08
- Entras sem bater?
- Como é que se bate numa tenda?
:21:12
Como é que te chamas, lindo?
:21:14
Charlie Rogers, jeitosa. E o teu?
:21:16
Profissionalmente,
sou conhecida por Madame Mijanou,
:21:21
mas podes-me chamar Estelle.
:21:23
Prefiro chamar-te Madame Mijanou.
Que fazes tu aqui?
:21:28
- Depende. De dia ou de noite?
- Espero que não leias pensamentos,
:21:34
porque se lês, vou levar um estalo.
:21:39
- Sou uma vidente.
- Uma quê?
:21:42
Uma vidente. Senta-te.
:21:47
Vejo o passado,
o presente e o futuro.
:21:55
És filho dum barão romano.
:21:59
Vieste a este país
numa missão diplomática.