:30:04
Ds hindus é que têm razão, quando o
marido morre, a mulher vai com ele.
:30:10
É incinerada com ele.
E ele não tem mais que se preocupar.
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Pensei muito e estou firmemente
decidido, por isso não digas não.
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Considero-o um privilégio. - D quê?
- Vou dizer a tua oração fúnebre.
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Isso é bom. - Não te preocupes,
vai ser uma despedida grandiosa.
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Não duvido. Que pena que não
possa ouvi-la.
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Talvez possa fazer um rascunho
antes de te despedires.
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Sabes uma coisa, Arnold? A Judy
não consegue desenrascar-se sozinha.
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Vê as coisas por esta perspectiva:
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A Judy é jovem e atraente,
de certeza que volta a casar.
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Desculpa,
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não devia dizer estas coisas quando
tu nem sequer estás morto ainda.
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Não faz mal, Arnold.
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Claro que há essa possibilidade.
Talvez a Judy volte a casar.
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E se casar com o homem errado, como
a Janet Hart? Lembras-te?
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Quem? - A Janet e o Bill Hart.
Não te lembras? - Não.
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Quando o Bill morreu, a Janet precisou
de apoio, e foi logo o primeiro que veio.
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No dia a seguir do funeral fugiu com
um percussionista.
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Um percussionista?
- Sim,
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um que lhe roubou o dinheiro todo.
- É o que vai acontecer à Judy?
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Quem sabe? Se casar com o primeiro a
aparecer. - Grande gaita!
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Arnold? Uma coisa é certa:
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A Judy tem que voltar a casar, mas o
homem certo. Tenho que encontrá-lo.
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Dutro marido? Quem, George?
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Não sei. Eu encontro um.
:31:49
Eu sou casado, George.
:31:51
Tu não. As florestas estão cheias de
solteiros elegíveis.