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- O que se passa?
- Vês aquelas miúdas?
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Não são tão queridas?
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Seguem-me para todo o lado.
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Naquele dia, no parque. No meu concerto.
Em frente do restaurante italiano.
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Paul. Fecha as cortinas, depressa.
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- Ele viu-te?
- Quem?
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- O teu marido.
- Ele também ali está?
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Não o viste?
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- O que é que eu vou fazer?
- Ouve.
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Viste ou não o teu marido lá fora?
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Eu não o vi. Tu também não?
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Então porque é que me gritaste
o seu nome dessa maneira?
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Referia-me às crianças.
Não disseste que te andam a seguir?
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- Eu nunca disse...
- Quer dizer, no parque, domingo passado.
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E agora lá fora, a vigiar.
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Deves estar louca.
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Foi o que disseste, não foi?
Sempre que estamos juntos.
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Disseste que o teu marido não suspeitava.
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Eu achava que não. Mas vá-se lá saber
o que pensa um marido?
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Ele está a espreitar, vês?
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Agora tenho a certeza. É mesmo o tipo de
coisa que o Paul faria.
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- Raparigas-detectives insuspeitáveis.
- É a coisa mais indecente que já ouvi.
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A injustiça disto é que eu não fiz nada,
nem uma bendita coisinha.
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À excepção de ouvir música.
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Imagina sermos apanhados
por umas rufias daquelas.
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Quando um homem pensa que a mulher
esteve no apartamento de outro,