Doctor Zhivago
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1:32:01
Observa bem.
1:32:03
Vou acender a última metade
do último charuto de Moscovo.

1:32:10
-Comeste bem?
-Muito bem.

1:32:12
Diz qualquer coisa. . .
1:32:15
-Estava óptimo, Tonya!
-Nada de especial.

1:32:18
Há três meses que ela tinha
este salame guardado.

1:32:20
-A sério, querida?
-Troquei-o por um relógio.

1:32:23
Ela é uma maravilha.
Observa bem, café. . .

1:32:26
Pare, papá! Ele sabe
que eu sou uma maravilha.

1:32:30
-Escreveste algum poema?
-Bastantes.

1:32:34
São bons?
1:32:36
Acho que sim.
1:32:38
-Posso lê-los?
-Com certeza!

1:32:43
E a enfermeira Antipova?
Falavas tanto dela nas cartas.

1:32:48
É verdade.
1:32:51
É a rapariga que alvejou
o Komarovsky, não é?

1:32:54
O pai sabe bem que é.
1:32:56
Voltou para casa,
para a menina dela.

1:32:59
-Então não a vamos ver?
-Não.

1:33:02
Que pena. . .
1:33:11
Adeus, prazeres da carne.
1:33:15
Não sei como vamos sobreviver
este Inverno.

1:33:23
Não tem o direito de me ir
buscar ao trabalho.

1:33:26
-Como deputado soviético. . .
-Tem o poder, mas não o direito!

1:33:30
A sua atitude tem sido notada.
1:33:33
Devia ter chamado
o médico da zona.

1:33:36
Quero uma coisa discreta.
1:33:38
O que é? Tifo?
1:33:50
Vou levá-lo daqui.
Arranje um transporte.

1:33:53
Não é tifo,
1:33:55
é outra doença que não temos
em Moscovo: fome!

1:33:59
-Parece dar-lhe satisfação!
-Se o admitir, sim.


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