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Mas näo hà cidade aqui.
É uma aldeia gigante.
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Mas a ideia é esta.
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Um ensaio poético
sobre a populaçäo errante.
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As pessoas que chegam sorridentes
e partem lavadas em làgrimas.
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Fà-Io-emos com mil imagens.
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Arranjamos
uma màquina fotogràfica.
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Para tirar fotos de todos os sítios
de relevo: O terminal do aeroporto...
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Faremos uma colagem. É isso.
Que se passa?
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- Näo posso tirar fotografias.
- Claro que podes.
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É o que quero. Um amador que ande
por aí a disparar com a màquina.
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Que foi, querida?
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Passei o dia e metade da noite
preocupada contigo.
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- Pensei até num acidente.
- Desculpa.
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Preparava-me para ligar
para a polícia.
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- Muito obrigada.
- Sempre às ordens.
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LIBERTEM
CUBA
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CARRASCO
VOLTA PARA CASA