:29:01
- Desembaracei-me.
- Sabia que ia conseguir.
:29:03
Sabia que eu ia conseguir. Eu não sabia.
:29:05
Mas consegui.
Reorganizei as suas consultas.
:29:08
Disse-lhes que teve de ir ao seu dentista.
Ficaram felizes.
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Posso sempre contar consigo em sarilhos.
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Se já não precisar mais de mim,
vou para casa.
:29:18
Eu atendo.
:29:27
Estou?
:29:29
Não te preocupes. Vais conhecê-la.
:29:36
- Menina Dickinson.
- Sim?
:29:41
Está com pressa?
:29:42
Não, se puder ajudá-lo em algo.
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Pensei que talvez quisesse sair
e beber algo comigo.
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Está a convidar-me para sair?
:29:57
Porquê? Está mais alguém aí dentro?
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Não entendo.
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É a coisa mais natural do mundo
um médico sair com a sua enfermeira.
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Depois de dez anos,
é a primeira vez que me convida.
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Mais vale tarde que nunca.
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E de repente percebi que não faço ideia...
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de como é a sua vida fora do consultório.
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Fale-me da Stephanie Dickinson, civiI.
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- Nem sei por onde começar.
- É uma boa maneira de começar.
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- Vivo em Jackson Heights.
- Isso já sei.
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- Sozinha?
- Sim.
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Não, vivo com a minha irmã Anna,
o marido, os dois filhos deles...
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e um buldogue chamado Max.
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- Parece acolhedor.
- Sim. Gosto de famílias grandes.