Midnight Cowboy
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:24:00
Que camisa bestial.
:24:03
- Está a falar comigo?
- Estava a admirar a tua camisa.

:24:06
Aposto que pagaste
uma bela nota por ela.

:24:10
- Eu não sou ordinário.
- Pois. Pássaros.

:24:13
- A camisa é porreira.
- Eu gosto de pássaros.

:24:16
Não gosto
de usar roupa ordinária.

:24:20
- Pois não.
- Ó vaqueiro, tens um cigarro?

:24:23
- Então, querida.
- É só paneleiros nesta cidade.

:24:29
- Vai mamar, Ratázio.
- Vai à merda.

:24:31
- Cuidado com estes tipos.
- Tu percebes disto.

:24:35
Quem me dera
ter-te conhecido antes.

:24:40
- Sou o Joe Buck, do Texas.
- Enrico Rizzo, do Bronx.

:24:44
- Vou-te pagar um copo.
- Está bem.

:24:47
Uma rodada para todos.
E uma bebida para o meu amigo.

:24:51
Quando eu me divirto,
ela também se diverte.

:24:55
Percebes onde eu quero chegar?
Ela tem um andar de luxo,

:24:58
uma TV a cores, mais diamantes
que uma rainha.

:25:02
- E começa a chorar quando peço.
- O quê?

:25:05
- Dinheiro.
- Dinheiro para quê?

:25:09
Eu sou chulo. Não sabias?
:25:12
Como é que havia de saber?
Não me tinhas dito.

:25:16
Sou chulo.
:25:19
Está bem, és chulo.
:25:22
Mas a apanhares
clientes na rua não te safas.

:25:27
- Precisas de um empresário.
- Agora é que disseste bem.

:25:32
Precisas do meu amigo O'Daniel.
:25:36
Ele tem o maior estábulo
da zona urbana.

:25:40
É uma estupidez,
um garanhão como tu a pagar.

:25:43
Se uma mulher começa a chorar,
corta-me o coração.

:25:47
Isso parece-me
uma operação muito simples.

:25:50
Deixa-te estar aí que eu corto-
to com a minha lima, Ratázio.

:25:56
- Chamo-me Rizzo.
- Foi o que eu disse, Ratázio.

:25:59
- Não ouviste o que ele disse?
- Deixa lá, Joe.


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