Morte a Venezia
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O teu grande erro, meu caro amigo,
é considerares a vida...

:33:18
e a realidade, como limitações.
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--E não o são?!
:33:22
A 'realidade' distrai-nos -- degrada-nos.
:33:35
--Sabes em que mais creio?
:33:38
As vezes penso que nós, os artistas, somos
como caçadores a apontar, no escuro.

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Sem sequer sabermos onde estão
os nossos alvos. Não podemos...

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...pedir à vida que ilumine os nossos
objectivos, ou nos indique o caminho.

:33:52
A criação da beleza ou da pureza é
um produto espíritual.

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Não, Gustav. Não!
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A beleza pertence aos sentidos.
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Apenas aos sentidos!
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Não podes aproximar-te do espírito...
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Não podes aproximar-te do espíritual
atravez dos sentidos. Não é possível!

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Só com o completo dominio de nós
mesmos, dos nossos sentidos...

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é que podemos alcançar...
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a sabedoría,
a verdade e a dignidade humana

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--Sabedoría? --Dignidade humana?
:34:35
--E para que servem elas?
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O genio é um dom divino. Não, não, não...
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...é uma 'doença' divina!
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Una chama mórbida, pecadora...
um abismo insondavel

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-Rejeito as facetas 'demoníacas' da arte!
- Estás errado!

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O mal é uma necessidade
:34:57
É o 'alimento' do génio

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