:13:14
Eis o que fazemos. Vou à polícia.
:13:18
- Não.
- É a única forma.
:13:21
Digo que... não te encontrava.
:13:25
Que... já fugiste antes.
:13:27
- Que as cidades te assustam.
- Mas, Armando, para onde ia eu?
:13:30
Esperas aqui.
Se resultar, volto ao anoitecer.
:13:34
- Mas se não te deixarem ir?
- Deixam. Deixam.
:13:40
Mas, se não voltar então...
:13:43
Estes degraus vão dar ao
túnel que dá para o porto.
:13:48
Os macacos são muitas vezes
descarregados à noite.
:13:50
- Tens de te tentar infiltrar.
- Mas, Armando...
:13:53
Os macacos importados chegam nus,
daí teres de te livrar dessas roupas.
:13:58
- Bem, não quero.
- Temos de ter um plano alternativo.
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Agora, o único esconderijo seguro
:14:07
é entre os teus.
:14:22
Não demoro muito.
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Porque diria humano?
:14:39
Humano. Isso é muito esquisito
para ser dito por outro humano.
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Não disse humano, Sr. Governador.
Disse desumano.
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Desumanos nojentos. E falava a sério por
S. Francisco, que gostava dos animais.
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- Sabe, tenho um circo...
- Nós sabemos.
:14:53
- Há 20 anos.
- Desde que os macacos chegaram à Terra
:14:58
e conceberam um bebé cuja sobrevivência
podia ameaçar o futuro do homem.