:24:00
- Mas...
- Nada de "mas". Mimaste-o o suficiente.
:24:03
Além disso, o Francisco sempre
foi bom nos negócios. Ele gosta.
:24:07
Gosta. Sai a mim. Sempre saiu.
:24:17
Anda, verás.
Segui o teu conselho à letra.
:24:22
Comprei, comprei e comprei
:24:25
e, agora, estamos a prosperar.
:24:29
Posso amaldiçoar a guerra
por te ter provocado esta febre,
:24:33
mas foi uma bênção
para o negócio.
:24:38
Anda, anda. Vais ver.
:24:42
Isto vai pôr o sangue a correr
nas tuas veias.
:24:46
É melhor do que as poções e os
remédios que as mulheres te deram!
:24:51
Eh? Vai, vai!
:24:57
Olha para isto, Francisco. Olha.
Estás a ver isto?
:25:02
E pensar que as pessoas dizem
mal da guerra, não é?
:25:06
Anda, anda, vou mostrar-te!
:25:10
Sabes como começou, Francisco?
Com os mantimentos de guerra.
:25:14
Depois da guerra, os soldados
venderam o espólio deles.
:25:17
Depois, os que foram roubados
venderam o que tinham para reconstruir,
:25:22
quase dando as coisas deles.
:25:24
Eu mostro-te. Olha para isto.
:25:28
Olha... Francisco.
:25:31
Estás a ver isto?
:25:33
Heranças de família.
Pessoas brasonadas.
:25:37
Pediram de joelhos.
Custaram-me uma ninharia.
:25:41
E não é tudo, é apenas o começo.
Há muito mais coisas.
:25:45
Temos dinheiro suficiente para fazer
e vender com 200 trabalhadores.
:25:50
Tintureiros, tecelões... vê. Não te
esqueças de que também te pertence.