Le Charme discret de la bourgeoisie
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Um Deus tão bom, tão gentil?
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Como é possível?
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Quer saber porquê?
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É preferível eu ir ver primeiro o doente
e falamos depois, o que acha?

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Tenho dois sacos de cenouras
para entregar. Quando voltar, conto-lhe.

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Pediu um padre?
Aqui estou eu.

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Venho trazer-te o socorro da religião.
Desejas confessar-te?

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Sim, confessar-me...
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Estou a ouvir.
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Conta-me os teus pecados.
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Padre...
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Há uns anos cometi um crime.
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Matei um homem e uma mulher.
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- Quem?
- Os meus patrões.

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Matei-os a ambos.
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Eram tão maus comigo.
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Veja ali, na fotografia.
São aqueles.

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Ele e ela.
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O homem atrás, com
o ancinho, sou eu.

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Eu era o jardineiro.
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Há muito tempo.
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Este rapazinho, conhece-lo?
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Sim, era o filho deles.
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Sim. Era eu.
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Lembro-me desta fotografia.
Vi-a muitas vezes.

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Os que tu mataste eram
o meu pai e a minha mãe.

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Nunca encontraram o culpado.
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Fui eu.
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Eles tratavam-me
como um animal.

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Ele era um bruto
e ela...


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