:37:03
Também já me surpreendeu uma vez.
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Mas é um animal. Não passa disso.
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Não, é mais que isso.
Sabe falar.
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- Todos eles sabem.
- E a fala torna-os humanos?
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Torna-os inteligentes.
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E a inteligência não faz deles
homens, mas dá-lhes humanidade.
:37:20
- Talvez tenham vindo em paz.
- Idiota. Estavam armados.
:37:24
Pelo que vimos, só para protecção.
Deixe-os ir em paz.
:37:29
- Para onde?
- Onde vivem.
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Para voltarem e exterminarem os
que a bomba não conseguiu matar?
:37:36
- Onde vivem eles?
- Vieram com poucas provisões.
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- Não deve ser longe.
- Em que direcção iam?
:37:41
- Para norte, Governador.
- Organizem grupos de batedores.
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Peguem no equipamento operacional
e sigam-nos até ao acampamento deles.
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Sim, Gov. Kolp.
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Para quê?
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Para os exterminarmos a eles.
:38:03
- É César.
- Mas que recepção!
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- Devíamos ter ficado na cidade.
- A cidade é proibida.
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- Eu sei. Fui eu que a proibí.
- Então, porquê?
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Se o rei proíbe os súbditos de usarem
coroa, não quer dizer que não a use.
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César é César.
Foi à cidade com um objectivo.
:38:20
Qual?
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Fui à procura do meu passado.
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Mas encontrei o nosso futuro.
:38:29
Explica-te.
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- Não ias entender.
- Aldo fará o futuro, com isto.
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Então o Aldo muito em breve
pertencerá ao passado.
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Cornelius.