Murder by Death
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:25:01
Eu chamo a criada.
:25:14
Vou eu mesmo buscà-lo, sir.
:25:18
Entretanto, se quiserem
seguir-me até ao vosso quarto.

:25:23
Levanta-te. Levanta-te.
:25:25
Hà alguma coisa nele
em que eu näo confio.

:25:28
Repare em como os olhos dele
nunca olham para si.

:25:31
É cego, monsieur.
:25:35
Disparate.
:25:41
Ali està a casa.
:25:44
-Que se passa?
-Os meus pés estäo a matar-me.

:25:47
Por que näo disseste que precisavas
de óleo antes de ir buscar gasolina?

:25:51
Dei-te US$ 50
e a gasolina era US$ 5.

:25:54
Talvez voltasses. Talvez näo.
Näo podia arriscar.

:25:58
-Näo confias em mim, Sam?
-Confiar em ti?

:26:00
A última vez que confiei
numa senhora foi em Paris, em 1 940.

:26:05
Ela disse-me que ia buscar vinho.
:26:07
Duas horas mais tarde,
os alemäes marcharam sobre França.

:26:11
Lamento, Sam.
:26:13
Näo lamentes.
Dà-me é o meu troco.

:26:21
O jantar serà às nove.
:26:23
Eu digo à criada para trazer
o seu chocolate.

:26:26
-Um momento, bom homem.
-Sir?

:26:43
Obrigado. É tudo.
:26:48
Ele é mesmo cego. Aquelas eram
as minhas caras mais engraçadas.


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