The Tenant
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:27:01
morreu por nós na cruz,
:27:04
que se digna a olhar por nós,
pobres criaturas mortais,

:27:07
cheio de amor, de infinita
misericórdia,

:27:10
os doentes, os sofredores,
os moribundos.

:27:14
Sim, os moribundos.
:27:17
O túmulo gelado.
:27:19
Voltarás ao pó de onde vieste
:27:22
e só os ossos restarão.
:27:24
Os vermes consumirão
os teus olhos,

:27:27
os teus lábios, a tua boca.
:27:30
Entrarão pelas tuas orelhas,
entrarão pelas tuas narinas.

:27:34
O teu corpo entrará em putrefacção
até aos mais recônditos cantos

:27:38
e um cheiro nauseabundo
exalará dele.

:27:41
Sim, Cristo subiu aos céus e juntou-se
ao anfitrião dos anjos nas alturas.

:27:46
Mas não para criaturas como tu,
cheias dos vícios mais vis,

:27:50
ansiando apenas a satisfação
carnal.

:27:54
Como te atreves a gozar comigo
e a rir de mim na minha cara?

:27:59
Que audácia! Que fazes aqui,
no meu templo?

:28:03
O teu lugar é no cemitério.
:28:06
Tresandarás como um cadáver
putrefacto, caído na berma.

:28:12
Em verdade vos digo,
nunca entrareis no meu Reino.

:28:24
Quatro, três, dois, um, zero!
O nosso herói.

:28:29
Lá está ele!
Trelkovsky. O inquilino felizardo.

:28:32
- Lucille Pampin, de Nice.
- Na Riviera. O melhor broche de Paris.

:28:38
- Tenho muito gosto em conhecê-la.
- Como está?

:28:42
Não há mais cadeiras?
Que espelunca!

:28:45
Há uma mesa, aqui.
:28:47
A tua fiancée pode sentar-se
nos meus joelhos.

:28:51
É contra os meus princípios.
Dá-me uma ajuda.

:28:55
Pega nessa ponta, está bem?
:28:58
Cuidado, está bem?

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