:04:00
Está a pisar-lhe o pé.
:04:02
A vida e o amor eram outra coisa
nos nossos tempos.
:04:07
Amávamos as mulheres
como cavalheiros que éramos.
:04:13
Tratávamos as mulheres näo como
hoje, mas como seres humanos.
:04:20
A mulher, Serguei Pavlavitch,
é o que há de melhor.
:04:28
Quer enganar-me?
Como veio este peäo aqui parar?
:04:34
Foi a senhora que o colocou aí.
:04:39
- Sim, perdäo.
- Exactamente, perdäo.
:04:44
Nos nossos tempos, era costume
pôr-se a mäo no fogo pelos amigos.
:04:48
E hoje?
:04:50
Hoje, temos bombeiros
para lidar com o fogo.
:04:54
De resto, brincadeiras à parte,
ainda näo lhe expliquei a minha ideia...
:05:00
Vejo a ideia popular como uma
nuvem carregada de
:05:07
humidade vivificante, prestes a
precipitar-se nos campos da cultura
:05:11
fecundados com as sementes de progresso.
:05:17
A mamä näo gosta...
:05:19
Pobre da Rússia, belo país.
:05:23
Anda cá, meu lindo cachorrinho,
anda cá, meu cäozinho.
:05:27
Como assobia, meu Deus!
Um autêntico mujique.
:05:33
Mulher maravilhosa.
:05:37
Joga ou näo joga?
:05:41
Estou farta, fica para outra vez.
:05:44
É sempre assim. Quando ganha,
näo há quem a tire do tabuleiro;
:05:48
quando perde, diz que está farta.
:05:50
Anna Pitrovna,
näo é bonito, deve continuar.
:05:56
Caso contrário, considero-a
derrotada.
:05:58
À vontade.