Apocalypse Now
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Sou jornalista fotográfico.
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Cubro a guerra desde 64. Estive
no Laos, no Camboja e no Vietname.

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Este barco está uma desgraça.
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Quem é esta gente?
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Pensam que vocês vieram... buscá-lo.
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Espero que não seja verdade.
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Que viemos buscar quem?
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Ele... o coronel Kurtz.
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Estes são os filhos dele,
até onde pode ver.

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Aqui somos todos filhos dele.
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Podemos falar com o coronel Kurtz?
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Não se fala com o coronel...
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... ouvimo-lo.
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O homem alargou os meus horizontes.
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É um poeta guerreiro
no sentido clássico.

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Às vezes, quando o cumprimentamos,
ele passa sem reparar em nós

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e, de repente, agarra em nós,
atira-nos para um canto e diz:

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“Sabes que a vida
é feita de condições?

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Se conseguires manter a cabeça
e tudo sobre ti... e perder...”

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Sou um homem pequeno.
Ele é um grande homem.

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“Deveria ter sido
um par de garras gastas

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a fugir através
de mares silenciosos.”

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Vai para o barco.
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Não partam sem mim.
Quero tirar uma fotografia.

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Ele pode ser terrível,
pode ser perverso e pode estar certo.

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Está a fazer a guerra.
E um grande homem.

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Gostaria de ter palavras.
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Poderia contar-te, por exemplo,
que no outro dia quis matar-me.

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- Porquê é que ele quis matar-te?
- Porque lhe tirei uma fotografia.

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Disse:
“Se me tirares outra foto, mato-te”.


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