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Rudik, quando tinha um ano.
É o meu marido.
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Desculpa, a nossa casa é acanhada.
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- É um ½óptimo apartamento.
- É a cortesia que faz falar.
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Vocês, sim... Rudik disse-me que
têm uma casa magnífica.
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Mais ou menos.
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Descontrai as mãos, Vítia!
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Aqui, quando estávamos de férias.
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Passou o Verão na Criméia?
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Ouvi dizer que esteve frio, este ano.
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Sim, é verdade. Mas não assim tanto...
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- Não como sempre.
- Sim.
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Mamã, estás a martirizar Kátia.
Para a mesa, por favor.
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- Vítia, senta-te.
- Mas ali.
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Posso servir-lhe salada?
Língua de vaca.
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- Mãe, bebes champanhe?
- Sim.
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Vítia, tens aqui o teu refresco.
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Bom, ao nosso conhecimento!
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Estou certa que nos vamos tornar
amigas.
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Vítia, não sejas glutão.
Há uma faca para o peixe.
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Já não me lembro qual.
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Trapalhão! O que te ensinei
durante toda a manhã?
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- Posso servir-lhe esturjão?
- Não!
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Sou alérgica ao peixe.
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- Provoca-me cãibras.
- Não me diga!
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Aliás, já vim almoçada.
Não me apetece mais nada.