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Para trás.
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Vimos Apollo atingir o olho esquerdo
que ficou afectado no último combate.
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O olho que levou o corte da última vez.
Balboa levanta-se.
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- Vai-te a ele, Rocky!
- Vai-te a ele, rapaz! Vai-te a ele!
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E o campeão começa a aproximar-se de
novo. Dá uma direita, uma esquerda.
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Está a aguentar muito bem aqueles
socos. E agora Balboa avança!
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Para fora do ringue. Vai sair.
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Balboa está feito. Combinações de
esquerdas e direitas do campeão.
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Outra esquerda.
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- Aí está o gongue!
- E chegámos ao final do assalto.
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Há muito ódio entre estes dois pugilistas.
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Bom assalto.
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Não acredito.
Ele partiu-me o nariz outra vez.
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O Balboa tem de estar em muito boa
forma para aguentar esta carnificina.
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É o que isto é.
Uma carnificina das antigas.
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A troca incomodou-te?
Devias ter dado cabo dele.
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Não vais ficar magoado. Estás a ouvir?
Não vais ficar magoado, porque és rijo.
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Não baixes a guarda.
Este homem é perigoso.
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Perigoso? Eu é que sou perigoso.
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- Aquele tipo é doido.
- Não. Escuta, é um tipo como os outros.
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Tu vais vencê-lo,
porque és um tanque.
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És um tanque italiano de 100 quilos,
escorregadio e rápido.
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- Vai-te a ele! Passa-lhe por cima!
- Sou um tanque. Vou dar cabo dele.
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- É isso mesmo, meu!
- Lá vamos nós. Segundo assalto.
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Segundo assalto. O campeão regressa.
Abre com uma esquerda, e esquerda.
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Esquerda ao queixo, esquerda à cabeça.
Agora à roda.
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Tem a mão direita em riste.
Está à espera daquele preciso momento...
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Aí está! Mas aí vem Balboa!
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Não me podes magoar.
Ele não me pode magoar! Nem pensar!
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Separem-se. Separem-se.
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Separem-se. Vamos a separar.
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Estás muito lento!
Meu, estás muito lento!
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Preparem as câmaras. Vejam isto.
Vejam isto. Ele vai ao chão.