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E parecia um homem?
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Um homem grande.
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- Sentiu dor?
- Sim, é claro que senti.
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- Ele era nojento.
- Quer dizer que sentiu seu cheiro?
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Entendo. Ele ejaculou?
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Acho que sim.
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Mas quando meu filho entrou,
não havia ninguém.
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Certo. E o que ele pensou?
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Seu filho?
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Que eu estava sonhando.
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E o que você acha que aconteceu?
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Está tudo bem, Carla.
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Foi a única vez que algo assim aconteceu?
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Não, houve uma segunda vez e...
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Ele não me pegou.
Fomos para o apartamento da minha amiga.
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E, então, esta manhã,
dirigindo para o trabalho...
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Ele tentou matá-la?
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O que acha?
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Seja honesto. Me diga.
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- Acha que estou louca?
- Louca?
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Tem significado diferente
para pessoas diferentes.
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Então, não há nada que possa fazer?
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No momento não.
Temos de descobrir qual é o problema.
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- Enquanto isso, morrerei.
- Eu acho que não.
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Veja, Carla. Vocês fez muito bem em vir aqui.
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Comprometeu-se a melhorar.
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É o primeiro passo, e também o mais difícil.
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Gostaria que fizesse
uns testes médicos e psicológicos.
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São rotina. Não doem, não há surpresas.
Leva umas duas horas.