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- Ela tem três filhos.
- E o que isso prova?
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- Não é preciso sexo para se ter bebês.
- Não estava a par deste fato.
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- Bem, agora você sabe.
- Não sexo de verdade.
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Por 32 anos, a Carla se sai muito bem.
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De repente, ela conhece esse cara...
Qual o seu nome?
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Jerry Anderson?
Estou chegando lá.
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E, pumba!
Ela entra em uma fantasia dionisíaca.
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Não percebe? É o tipo de situação
que pode catalisar esse tipo de ruptura.
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- O que, Anderson?
- É claro. Um homem de verdade.
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Ela quer a coisa verdadeira. Não quer mais
fingir com garotos ou homens velhos.
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E face à coisa verdadeira,
a Carla desmorona.
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Regressa a uma realidade infantil.
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Sugiro que vá mais fundo.
Acho que descobrirá mais.
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E talvez descubra que a Carla
não é o que parece ser.
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Apoiado.
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- Você está diferente.
- Como?
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Não sei. Seu rosto. Tem uma feição séria.
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- O seu também.
- Não, não.
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Seus olhos mudaram, ou sei lá.
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O que é?
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Já faz tempo.
Você sabe, tempo demais.
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- Há algo errado?
- Não.
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- Billy?
- Não.
:54:28
Eu, não é?
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Vamos.
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Não, não é nada. É que...
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Estou com medo.
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Quando você não está por perto,
tenho medo de perdê-lo, só isso.
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Não vai me perder, querida.
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Fico louca só de pensar.
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Não fique louca.
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E se eu ficasse?
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E se ficasse louca?