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Seu pai a segurava de maneira que não
deveria. Ficou grávida aos 16 anos.
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- Cale-se!
- Um cara drogado se matou.
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- Pare!
- Outro te deixa para trás com duas crianças.
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Vamos. Faça as contas, Carla.
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- O que era o mal na sua família?
- Todo tipo de coisa.
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Conhecemos sua família o suficiente
para saber o que era o mal. Você sabia.
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- Sexo. Eles tinham medo de sexo.
- Sexo. Sexo. Sexo.
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Eles tinham medo de sexo. lsso mesmo.
Vamos usar nossa imaginação.
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Vamos analisar umas coisas.
Sua criatura é um símbolo, Carla.
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- Símbolo do quê?
- Não sei. Talvez possamos descobrir.
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- Poderia ser uma pessoa, medo de alguém.
- Não estou me escondendo de ninguém!
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Vamos falar sobre seu amigo visitante.
Sua fantasia visitante.
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- Estou cansada disso.
- O que sabemos a respeito dele?
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Usemos as suas palavras. O que sabemos?
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Sabemos que ele é grande e forte.
É assustador o quão forte ele é.
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Você me disse, incrivelmente forte.
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Por que precisaria de ajuda? Mas ele tem
dois ajudantes pequenos? Certo?
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São suas palavras. Um grande e dois
pequenos. O Billy é bonitão, ele é forte.
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- Você é obsceno!
- Está tendo problemas com o Jerry.
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- Calma... Carla!
- Vou me acalmar, mas não aqui!
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Ele falou sobre dois pequenos e um grande.
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Estava sugerindo que
quero transar com o Billy.
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É obsceno, sabia?
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- Sério.
- Foi obsceno. Não há outra palavra.
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- Ele foi longe demais.
- Foi mesmo. Me deu nojo.
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- Ele tem de investigar coisas dolorosas.
- Mas isso não é investigar. Não volto mais.
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- Não, talvez esteja exagerando.
- Nunca mais vou voltar.
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- Querida?
- O quê?
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- Está pronta?
- Sim, George. Me dê um minuto, por favor.
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- Vou pegar o carro. Não quero me atrasar.
- Está bem, não vamos nos atrasar.
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Não quero causar problemas entre você
e o George. Não deveria ter vindo assim.