1:20:00
É gentileza sua.
1:20:03
- Você está ótima.
- Nunca me senti melhor, Dr. Sneiderman.
1:20:06
Mesmo?
1:20:08
Será que tem um lugar
onde podemos conversar?
1:20:13
Sim.
1:20:15
Não a culpo por não querer voltar.
Eu fui longe demais.
1:20:19
Mas precisa entender uma coisa.
Estou bem agora.
1:20:23
Não há mais ataques.
Não preciso mais vê-lo.
1:20:26
Lembra-se do livro que lhe mostrei no
consultório? Os morcegos e dragões?
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- É o que estão procurando. Fantasias.
- Não, eles têm fotografias.
1:20:37
Que tal se fizermos um acordo, hein?
1:20:42
Pode continuar me vendo
e ter seus amigos cientistas lhe ajudando.
1:20:47
- Não vejo o porquê.
- É como ver dois médicos diferentes,
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ter opiniões diferentes,
um especialista de ossos e um de sangue.
1:20:55
- Não, prefiro não.
- Por quê? O que tem a perder?
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Acreditei em você. Sabe que sim.
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Eu precisava. Mas toda vez que
descobria algo novo, algo pior acontecia.
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E cansei de ouvir que iria embora
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assim que chegássemos à base do problema,
como se estivesse em mim.
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Está em você, Carla.
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Acho melhor você ir embora.
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- Oi, Billy. Billy. Billy!
- Sim?
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Me faz um favor?
Da próxima vez, não finja.
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Da próxima vez que sua mãe vir alguma
coisa, e ela quiser que corrobore.
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Se fizer isso, será mais difícil
convencê-la de que é um delírio.
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- Não quebrei o braço fingindo.
- Há uma explicação lógica para isso.
1:21:45
Se se importa com a sua mãe,
não vai fingir da próxima vez.
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Eu me importo com ela, sim. Mas não
estava fingindo. E não estou mentindo.