1:21:02
Eu precisava. Mas toda vez que
descobria algo novo, algo pior acontecia.
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E cansei de ouvir que iria embora
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assim que chegássemos à base do problema,
como se estivesse em mim.
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Está em você, Carla.
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Acho melhor você ir embora.
1:21:26
- Oi, Billy. Billy. Billy!
- Sim?
1:21:30
Me faz um favor?
Da próxima vez, não finja.
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Da próxima vez que sua mãe vir alguma
coisa, e ela quiser que corrobore.
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Se fizer isso, será mais difícil
convencê-la de que é um delírio.
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- Não quebrei o braço fingindo.
- Há uma explicação lógica para isso.
1:21:45
Se se importa com a sua mãe,
não vai fingir da próxima vez.
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Eu me importo com ela, sim. Mas não
estava fingindo. E não estou mentindo.
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Quer saber por que ela não vai voltar?
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Uns babacas estão corroborando
suas fantasias. Precisava ver a casa.
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Estão observando as visitas.
Está equipada para procurar entidades.
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- Eles o chamam de entidade.
- De onde são?
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Não sei. Dizem que são
da universidade. Parapsicologia.
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Uma tal de Dra. Cooley.
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Elizabeth Cooley. Parapsicologia.
É psicologia às cegas.
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- Então, como nos livramos deles?
- Bem, não é fácil.
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Não são qualquer um, Phil.
São colegas acadêmicos, supostamente.
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Que nada. São perigosos.
Estão alimentado seus delírios.
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Quando acabarem com ela,
estará desequilibrada, ou pior.
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Não há muito o que possa fazer.
Legalmente ou do ponto de vista médico.
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A vida é dela, a casa, os delírios.
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Até que cruze a linha da sanidade legal,
ninguém pode tocá-la.