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Criou aquela cobra
desde que nasceu.
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Matou a minha mäe. Matou o meu pai.
Matou o meu povo!
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Usurpou a espada de meu pai.
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Certamente quando era mais novo.
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Tempos houve, rapaz,
em que busquei o aço.
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Quando o aço valia mais para mim
que o ouro ou jóias.
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O enigma do aço.
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Sim! Sabes o que isso é,
näo sabes, rapaz?
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Queres que to desvende?
É o mínimo que posso fazer.
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O aço näo é forte, rapaz.
A carne é mais forte.
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Olha em teu redor.
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Acolá, nas rochas.
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Aquela bela rapariga.
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Vem até mim, minha filha.
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Isto é força, rapaz.
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Isto é poder.
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A força e o poder da carne.
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O que é o aço comparado
com a mäo que o empunha?
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A força do teu corpo...
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...o desejo no teu coraçäo.
Fui eu quem to deu.
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Que desperdício.
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Medita sobre isto
na Árvore do lnfortúnio.
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Crucifiquem-no!